A aprovação do novo marco legal do saneamento, em 2020, trouxe bases para o avanço do país, no que tange a cobertura de serviços de água e esgoto à população.  A adequação da regulação instaurou maior competição no mercado e promoveu maior busca pelo aprimoramento da prestação dos serviços oferecidos em prol de se atingir à universalização do saneamento básico.

De acordo com dados do Panorama da Participação Privada no Saneamento 2021, publicação anual da ABCON SINDCON, as concessionárias privadas estão presentes em 7% dos municípios e atendem de forma plena ou parcial, 15% da população do país, o que corresponde a 31,6 milhões de pessoas.

Importante destacar que o período pré marco legal sofreu estagnação, ocorrida entre os anos de 2015 e 2019. Já no ano de 2019, foram aplicados R$ 4,85 bilhões pelas operadoras privadas, diante de um investimento total de R$ 14,8 bilhões, considerando todas as operadoras. Em termos de investimento, as concessões privadas de saneamento já alcançam 33%.

Para os próximos 12 anos o investimento previsto é de R$ 753 bilhões. Com isso, pretende-se a expansão das redes de água e esgotamento sanitário, de forma a que o país atinja a universalização dos serviços (99% de água potável e 90% de esgoto coletado e tratado). Todos os investimentos impactam a economia brasileira de forma significativa, gerando mais de 14 milhões de empregos com a multiplicação de resultados em cerca de R$ 1,4 trilhão e quase R$ 90 bilhões em arrecadação tributária.

Fonte: ABCON SINDCON

Fonte: Panorama da participação privada no saneamento 2023 (página 31)